Há cem anos, os números que envolvem a maior ferrovia do mundo impressionam como a paisagem que risca a janela do lado de fora do trem. Conhecida como Transiberiana, a ferrovia entre Moscou e Vladivostok possui 9.288 km de extensão, cruza 7 fusos horários e sua travessia pode ser feita em até 8 dias de viagem. Concluída em 1916, a construção da Linha Transiberiana começou a ser realizada em 1891, mas o processo de eletrificação só ficaria pronto quase 90 anos depois, em 2002. A ideia de uma ferrovia na região surgiu, no século 19, como alternativa para driblar as longas distâncias daquele território de dimensões continentais com mais de 17 milhões de km², considerado o maior país do mundo.
Para se ter uma ideia da pressa que o governo russo tinha para ver aqueles linhas férreas em funcionamento, a cada ano eram acrescentados mil novos quilômetros de trilhos, cujo auge das obras (de 1895 a 1896) contou com o trabalho de 84 mil trabalhadores, aproximadamente. Um dos destaques da rota é a passagem pelo Lago Baikal, considerado o maior lago de água doce da Ásia – o maior e mais profundo em todo o mundo, com até 1.680 metros de profundidade. O ramal principal de Moscou à distante Vladivostok, próximo às fronteiras da China e da Coréia do Norte, dá acesso a linhas regionais por onde passam trens com destinos a Mongólia, Pequim e Pyongyang, capital da Coréia do Norte. Segundo o site da companhia de trens da Rússia que opera o trecho, regularmente, a viagem dura 143 horas (seis dias, em média) (aqui)
Para se ter uma ideia da pressa que o governo russo tinha para ver aqueles linhas férreas em funcionamento, a cada ano eram acrescentados mil novos quilômetros de trilhos, cujo auge das obras (de 1895 a 1896) contou com o trabalho de 84 mil trabalhadores, aproximadamente. Um dos destaques da rota é a passagem pelo Lago Baikal, considerado o maior lago de água doce da Ásia – o maior e mais profundo em todo o mundo, com até 1.680 metros de profundidade. O ramal principal de Moscou à distante Vladivostok, próximo às fronteiras da China e da Coréia do Norte, dá acesso a linhas regionais por onde passam trens com destinos a Mongólia, Pequim e Pyongyang, capital da Coréia do Norte. Segundo o site da companhia de trens da Rússia que opera o trecho, regularmente, a viagem dura 143 horas (seis dias, em média) (aqui)
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