quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
Veja as melhores fotografias da Terra captadas a partir do espaço
Durante os meses que passam a bordo da estrutura espacial que orbita a Terra, os astronautas tiram centenas de fotografias a partir de uma perspetiva privilegiada. A NASA escolheu as 15 melhores e mostra-lhe o planeta como raramente o vê. Se uma imagem vale mais do que mil palavras, se calhar as que são captadas a partir da Estação Espacial Internacional (ISS na sigla em inglês) valem um pouco mais. Os ‘hóspedes’ da estrutura espacial vão registando centenas de fotografias durante os seus períodos de permanência, partilhando depois os resultados com quem está 'cá em baixo'.
Às vezes as fotografias são partilhadas de imediato nas redes sociais, como aconteceu recentemente com uma imagem que mostra Portugal visto do espaço.
Agora a Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço (NASA na sigla em inglês) decidiu eleger aquelas que são as melhores composições captadas a partir da ISS.
Na publicação onde revela as suas escolhas, a NASA explica melhor o que representa cada fotografia, além de dar indicações específicas sobre a posição da ISS no momento de captação da imagem, assim como da respetiva localização na Terra. São também reveladas as distâncias a que as fotografias foram conseguidas: por exemplo, a imagem de um centro de aquacultura na China foi registada a 394 quilómetros de distância.
A agência espacial norte-americana também tinha revelado há pouco tempo um vídeo de três minutos no qual mostra as suas principais conquistas durante o ano de 2015 (aqui). Se estiver interessado, pode usar o link desta página
Às vezes as fotografias são partilhadas de imediato nas redes sociais, como aconteceu recentemente com uma imagem que mostra Portugal visto do espaço.
Agora a Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço (NASA na sigla em inglês) decidiu eleger aquelas que são as melhores composições captadas a partir da ISS.
Na publicação onde revela as suas escolhas, a NASA explica melhor o que representa cada fotografia, além de dar indicações específicas sobre a posição da ISS no momento de captação da imagem, assim como da respetiva localização na Terra. São também reveladas as distâncias a que as fotografias foram conseguidas: por exemplo, a imagem de um centro de aquacultura na China foi registada a 394 quilómetros de distância.
A agência espacial norte-americana também tinha revelado há pouco tempo um vídeo de três minutos no qual mostra as suas principais conquistas durante o ano de 2015 (aqui). Se estiver interessado, pode usar o link desta página
SIC Notícias (Futuro Hoje): estrelas youtube
Quer conseguir sozinho fama e algum proveito, e mesmo algum dinheiro? O Youtube pode ser a resposta, como explica o Futuro Hoje.
SIC Notícias (Futuro Hoje): taxis a pedido
Diz o ditado "se não podes vencê-los, junta-te a eles". Neste caso será mais, "faz como eles". Perante a força da Uber, os táxis também se modernizam.
SIC Notícias (Futuro Hoje): cidades inteligentes
Estacionamento inteligente, gestão do lixo ou da energia inteligente e transportes inteligentes são algumas das peças que formam o que já chamamos de cidades inteligentes. Há uma feira dedicada aos sistemas que usam a tecnologia para melhorar a gestão urbana e o Futuro Hoje esteve lá.
SIC Notícias (Futuro Hoje): elevadores sem cabos
E se os elevadores não servissem só para andar na vertical? Os arquitetos teriam outra liberdade para criar e talvez os usássemos até para ir de um edifício a outro. O Futuro Hoje foi ver como serão os elevadores sem cabo.
SIC Notícias (Futuro Hoje): electrodomésticos
Na época que se aproxima as máquinas vão falar entre si e até os electrodomésticos vão conseguir falar com os seres humanos. O Futuro Hoje foi ver os frigoríficos e máquinas de lavar que se podem controlar até mesmo fora de casa.
SIC Notícias (Futuro Hoje): movimentos bancários
A relação dos cidadãos com o comércio está a mudar. Nota-se talvez mais nos bancos a que se pode aceder de casa e do telemóvel. Mas vem aí muito mais. O Futuro Hoje foi ver como uma empresa portuguesa prepara os bancos para o futuro.
SIC Notícias (Futuro Hoje): o bater do coração
Por vezes, um pouco escondidas em laboratórios universitários, há ideias que podem dar grandes negócios ou salvar vidas, mas há também a hipótese de nunca verem a luz do dia. O Futuro Hoje conversa com investigadores portugueses que trabalham com o coração.
Toyota desenvolve sistema de navegação de alta precisão
A Toyota vai apresentar durante a CES 2016 uma nova tecnologia de navegação que pretende manter os mapas sempre actualizados e que facilitará a introdução de carros autónomos no futuro. A ideia é usar recursos de combinação entre imagens recolhidas por veículos de produção, para que mapas com precisão de até 5 centímetros possam ser compartilhados entre os motoristas. A Toyota espera diminuir os riscos durante as viagens – trânsito, buracos, sinalização e limites de velocidade (Económico)
Uma casa nova em cada estação do ano
A Nextoffice, escritório iraniano de arquitectura e design baseado em Teerão, criou uma residência que pode ser configurada consoante as diferentes estações do ano. A Sharifi-Ha House foi projectada para se adaptar ao difícil clima da capital iraniana, fustigada por verões muito quentes e invernos muito frios. No verão, os moradores ficam com um terraço para aproveitar o calor e, no inverno, o ambiente fica fechado para protegê-los do frio e da neve. Assim, sempre que necessário e pressionando um botão, as diferentes estruturas da casa giram 90 graus (Económico)
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
PERDOAR FAZ BEM À SAÚDE
Alimentar rancor, vingança, ódio é o pior que podemos fazer a nós
próprios. Perdoar, diz a ciência, faz-nos mais felizes e torna-nos mais
saudáveis. E, afinal, não é isso tudo o que queremos?
O perdão, tradicionalmente estudado pela filosofia e um dos tópicos
prediletos da teologia, há muito que saltou também para o campo da psicologia e
da ciência. E esta defende que perdoar é o melhor remédio.
A forma mais objetiva de definir perdão é como processo mental que
elimina ressentimentos ou rancores em relação a outra pessoa ou a nós próprios.
Mas talvez a mais poética seja esta que Fred Luskin, o diretor do Stanford
University Forgiveness Project propõe: perdoar é a experiência de poder estar
em paz, independentemente do que aconteceu na nossa vida há cinco minutos ou há
cinco anos. Perdoar não é esquecer, é viver tranquilamente com o que não se
esquecerá. «Tal como é estudado na psicologia, é um ato de amor e compaixão
para com alguém cujo procedimento nos magoou, mas também uma forma de nos
libertarmos de sentimentos de vingança e ressentimento, que geram emoções
negativas», diz a psicóloga Catarina Rivero.
É também importante, no entanto, perceber aquilo que o perdão não é: não
se trata de esquecer ou aceitar as injustiças que nos são dirigidas. «É um
processo de olhar para além dos atos e comportamentos dos outros, centrando-nos
na importância da nossa libertação emocional, recusando ser prisioneiros de
emoções que podem ser destrutivas», continua Rivero. Expressão chave a reter:
emoções que podem ser destrutivas. O rancor é cansativo. Desgastante. Suga
força e energia. De tal forma que, no limite, pode pôr-nos doentes, não só
psicológica e emocionalmente, mas também fisicamente. A boa notícia é que, na
realidade, como a falta de paz e o rancor são provocados por nós – não pelo
outro –, não dependemos de ninguém para remediar a situação. «A investigação
tem vindo a demonstrar correlações positivas como maior bem-estar subjetivo
(geralmente considerada como felicidade), menores níveis de depressão e
ansiedade, bem como menor abuso de substâncias, quando se perdoa. Verifica-se
ainda uma tendência para maior harmonia ao nível das relações familiares», diz
Catarina Rivero.
Impõe-se um parêntesis que contextualize estes e outros estudos sobre o
perdão realizados na área da psicologia positiva. Sobretudo, para que nada
disto se confunda com algumas crenças desprovidas de bases científicas
características da filosofia New Age. Na realidade, a psicologia positiva nasce
de uma constatação que só peca por tardia: a psicologia há décadas que se
dedicava a investigar quem estava deprimido, quem tinha fobias, quem não
superava traumas e todas as outras pessoas com as quais alguma coisa não estava
bem. No entanto, não sabia nada sobre as pessoas funcionais, aquelas que,
apesar dos reveses da vida, estavam mentalmente saudáveis, eram otimistas e
conseguiam ser felizes.
Foi psicólogo Martin Seligman, algures no não muito longínquo ano de
1998, durante a sua presidência da American Psychological Association, que
começou a chamar a atenção para esse assunto, perguntando qual o sentido de
insistir em centrar a psicologia só no transtorno, na disfuncionalidade, na
doença. Assim começou a ganhar expressão novo campo de investigação, a
Psicologia Positiva, que olha para as pessoas não só nas suas limitações e
dificuldades, mas também nos seus sucessos: na superação das adversidades, nos
recursos de que se valem, nos processos de adaptação positiva que fazem.
E adivinhem: temos aprendido muito com isso. Por exemplo, que o perdão
pode ser terapêutico.
Um estudo chamado «Perdão e Saúde Física», realizado pela Universidade
do Wisconsin, demonstrou que perdoar pode ajudar os indivíduos de meia-idade a
evitar doenças cardíacas, outro, levado a cabo na Universidade de Stanford,
mostrou que o perdão pode promover também uma diminuição significativa de
sintomas como insónias, náuseas, falta de apetite e dores de cabeça e de
costas.
Perdoar não é fácil. Talvez porque nas nossas cabeças, o foco do perdão
está no outro, não em nós. E repare-se como a lógica subjacente a não perdoar
tende a ser tautológica: não perdoamos porque o que foi feito é imperdoável.
Mas a realidade é que por detrás da rejeição ao perdão estão muitas vezes
crenças poderosas acerca do que ele representa: humilhação, fraqueza,
perpetuação da injustiça. Somos levados a pensar que perdoar é abrir a porta a
uma nova ofensa, é ser palerma, « bonzinho», ingénuo ou até ter falta de
coragem e de determinação. E assim vamos sustentando e alimentando a raiva.
No entender de Helena Marujo, professora do Instituto Superior de
Ciência Sociais e Políticas, cuja principal área de investigação é a Psicologia
Positiva, a tendência anti-perdão é também uma tentativa de luta contra o esquecimento.
«O preconceito emerge porque receamos – e muitas vezes com razão – que o perdão
apague da nossa memória individual e coletiva as atrocidades, injustiças,
violências, desumanizações. Para uma espécie racional como a nossa, o sentido
de evolução é essencial, se achamos que ao perdoar passamos uma borracha sobre
o dano, temos medo de que esse perdão não nos leve a essa melhoria, que nos
assegura também mais hipóteses de sobrevivência. Pensamos também, por vezes,
que perdoar é perder poder, numa situação em que muitas vezes já nos sentimos
desempoderados.» Mas perdoar não é nem deve ser esquecer.
Na verdade, trata-se sobretudo de parar de escarafunchar na ferida e
deixar que a cicatriz se forme. Seligman, o pai da psicologia positiva, defende
que o perdão não faz mais do que enfraquecer o poder que os acontecimentos
negativos têm de provocar raiva e amargura. E permite reescrever a história e
renovar a memória. «Perdoar é sempre ser protagonista de uma nova história.
Deverá ser uma tomada de decisão determinada, que é muitas vezes libertadora,
desconstrutora de narrativas e histórias de vida rigidificadas, que só se
renovam com o perdão. Podemos afastar-nos e proteger-nos de quem nos feriu,
humilhou, destruiu, manipulou, trouxe sofrimento e ao mesmo tempo perdoar»,
defende Helena Marujo.
A investigadora conta que, num exercício com alunos da universidade, em
que estava envolvida a experiência da escrita privada de uma carta de perdão (a
si ou a outrem, à escolha do próprio), uma descoberta foi precisamente a de
poder olhar para um passado doloroso e arruinado – como o de um pai que se
suicidou, o de um marido maltratante, o de uma avó que nunca aceitou um neto
com deficiência – e reescrevê-lo de uma forma não vitimizadora mas vitoriosa.
«Assim se criam novas memórias, e ao mesmo tempo, um novo futuro.»
Não é que a maldição se transforme numa bênção, mas lá dizia Martin
Luther King que o perdão é um catalisador para uma nova partida, para um
reinício. E às vezes disso que precisamos. Bom ano novo.
Como perdoar?
Com base nos estudos de Robert Enright, co-fundador do International
Forgiveness Institute, Catarina Rivero faz notar que o processo de perdão é um
caminho que começa sempre pela dor e pelo reconhecimento de que temos direito a
sentir mágoa, tristeza ou mesmo revolta, mas que implica também a capacidade de
compreender que os outros falham, mesmo que não aceitemos essa passagem de
limites. As quatro fases deste processo – que podem levar diferentes tempos, de
acordo com as circunstâncias e vicissitudes da situação e da relação específica
– são:
» Desocultação da raiva, considerando a sua influência na nossa forma de
viver e sentir;
» Decidir perdoar, a partir de dentro e no tempo de cada um;
» Trabalhar o perdão
desenvolvendo empatia e compaixão;
» Descobrir e libertar-se da prisão emocional (Notícias Magazine)
Espanha: imigrante senegalês salvo pela Guarda Costeira é um dos vencedores do “El Gordo”
A Lotaria de Natal em Espanha deu um novo
significado ao “sonho europeu” de um imigrante senegalês. Ngame, de 35 anos, é
um dos vencedores do “El Gordo” e ganhou 400.000 euros na maior lotaria do
mundo, ao possuir uma das frações do número vencedor, que caiu este ano na
estância balnear de Roquetas de Mar, na Andaluzia. O senegalês explica que
desde que chegou a Espanha, com a mulher, enfrentou “muitas dificuldades”. Há
oito anos, Ngame e a esposa eram resgatados pela Guarda Costeira espanhola ao
largo da ilha de Tenerife, a bordo de uma embarcação que partilhavam com outras
65 pessoas. Desde então, tem trabalhado de forma ocasional nas estufas de
Almeria, enfrentando precariedade e exploração. No dia em que a sorte lhe bateu
à porta, diz que “não tinha mais de cinco euros” no bolso.
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