Berta Cabral encabeça
lista do PSD- Açores e Mota Amaral já terá sinalizado que não avançará por
outro círculo eleitoral. É a despedida de um
peso- pesado do PSD ao Parlamento. Já se sabia que João Bosco Mota Amaral não
iria, pela primeira vez, encabeçar a lista dos sociais- democratas nos Açores
nas próximas legislativas, mas agora é também garantido que o ex- presidente da
Assembleia da República não irá concorrer por qualquer outro círculo eleitoral. A decisão partiu da
Comissão Política Regional, liderada por Duarte Freitas, e, segundo apurou o
DN, a opção pela renovação teve como base dois estudos de opinião – um f eito
por uma empresa do continente e outra açoriana. O líder histórico do
PSD- Açores tinha sinalizado estar “disponível” para continuar no hemiciclo mas
Duarte Freitas não abdicou da renovação e, não havendo coligação na região,
chamou a atual secretário de Estado da Defesa, Berta Cabral, para encabeçar a
lista. Além da antiga presidente do PSD na região, integra também a lista, no
segundo lugar, o deputado regional e líder do PSD- Terceira António Ventura e a
terceira personalidade apontada é Rosa Dart, vice- presidente do PSD- Faial. Confirmada a exclusão
de Mota Amaral – a primeira desde que há eleições livres –, o histórico social-
democrata terá indicado que não admite avançar por outro círculo, caso essa
hipótese seja suscitada pela direção de Passos Coelho. De resto, em todo o
processo, há quem diga que Mota Amaral nunca foi auscultado e algumas vozes da
região afirmam que o deputado só soube da exclusão através da comunicação
social. A opção terá derivado de o deputado não ser propriamente uma voz
alinhada com a da direção do PSD, ao contrário de Berta Cabral. No entanto, a decisão
resultou de duas votações – na Comissão Política Regional e no Conselho
Regional, o órgão máximo entre congressos – e em ambas só terá sido registado
um voto contra a exclusão de Mota Amaral. “Foi um processo dialogado e
transparente”, vinca uma fonte do PSD- Açores. Aos 72 anos, Mota
Amaral prepara a despedida, embora já tenha afirmado ao Correio dos Açores que
seria “natural” que a lista que integrou fosse “mantida” devido ao balanço
“muito positivo” que faz do último mandato dos deputados eleitos pela região
(fonte: DN de Lisboa)
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