A Ilha de Holland, no estado norte-americano do Maryland, começou a
ser habitada no século XVII, ganhando o seu nome ao colonizador, Daniel
Holland. Nos primeiros anos, a ilha foi habitada por algumas famílias, que
aproveitaram o cenário idílico e acesso a água fresca para desenvolveram o seu
estilo de vida ligado à pesca. Com os anos, a beleza da ilha chamou cada vez mais pessoas e em 1910
ela atingiu o pico da sua população, com 360 cidadãos a viveram permanentemente
na pequena extensão de terra. Nesse período, a ilha tinha 70 casas, várias
lojas e outros edifícios. Tinha um posto dos correios, uma escola com duas
salas e dois professores, uma igreja, centro comunitário, médico e até equipa
de basebol. No entanto, a expansão populacional da ilha durou pouco tempo. Em
1914, os habitantes começaram a aperceber-se que o vento e marés estavam a
causar a erosão da ilha e várias famílias mudaram-se para o continente – muitas
levaram as suas casas com elas, literalmente, tijolo a tijolo. A última família deixou a ilha de Holland em 1922, quando ela se
tornou completamente inabitável. Desde então, a ilha tem-se tornado numa
atracção turística, assim como a toda a área que a envolve.
Nos últimos anos foi fundada a The Holland Island Preservation
Foundation, que tinha como objectivo salvar a ilha ao construir um paredão que
evitasse que a água invadisse o que restava do local. No entanto, o plano não
foi bem-sucedido e em 2010 a ilha foi vendida à Concorde Foundation. No final
desse ano, a última casa foi levada pelo mar. Hoje, a ilha fica totalmente
submersa pela maré alta, mas ainda pode ser avistada durante a maré baixa. Em
2003, uma tempestade tropical destruiu 60% das árvores que cresciam no local –
hoje, porém, são poucas as que restam. Segundo o Quandly, a rápida erosão da
ilha está relacionada com o seu solo, que é composto sobretudo por argila e
barro – e não rocha (aqui)
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