"Alguns jornais temem que abdicar do controlo dos meios de distribuição dos seus conteúdos possa pô-los em risco, mas o Facebook argumenta que os artigos vão carregar dez vezes mais depressa. E se pudesse ler artigos de jornais sem sair do Facebook? Agora, o New York Times, a BBC, o Buzzfeed e mais seis publicações vão começar a fazer artigos e reportagens diretamente no Facebook. A rede social garante que isso fará com que os artigos carreguem dez vezes mais depressa, mas alguns jornais temem que abdicar do controlo da distribuição dos seus conteúdos os possa prejudicar a longo prazo. Quando se abre o link para um artigo na aplicação móvel do Facebook, o conteúdo demora, em média, oito segundos a carregar, diz a empresa. Para acelerar o processo de carregamento de notícias e reportagens, o gigante das redes sociais convidou nove meios de comunicação a publicar os seus artigos diretamente na plataforma do Facebook. A empresa afirma, em comunicado, que isso vai tornar o carregamento dos artigos dez vezes mais rápido. As nove publicações que aderiram na fase inicial, que incluem o New York Times, a BBC, o Guardian, o Bild e o Buzzfeed, podem optar por vender elas próprias anúncios para incluir nos artigos e ficar com os lucros, ou usar os anúncios do Facebook, dando 30 por cento dos lucros à empresa. Com as mesmas ferramentas que o Facebook usa para estudar os seus utilizadores, os jornais vão poder recolher dados sobre os seus leitores. A plataforma permite a inclusão de fotografias de alta definição que o leitor pode explorar, vídeos que carregam sozinhos e mapas interativos.
"Não estamos a tentar que o Facebook substitua um jornal ou um programa de rádio de que gosta, de todo", disse ao New York Times o diretor do projeto no Facebook, Chris Cox. "Podemos ser um complemento". Mas alguns dos diretores dos jornais preocupam-se que abdicar da forma como distribuem o seu conteúdo possa colocá-los em risco, e ainda mais dependentes do Facebook. Alguns acreditam que o Facebook se possa tornar o destino principal dos leitores de jornais e que estes possam deixar de ir aos seus sites. James Bennet, diretor da revista The Atlantic, um dos nove meios que participa nesta fase inicial do projeto, preocupa-se com o facto de "abdicar do controlo dos meios de distribuição", mas acrescentou ao New York Times: "Estamos a tentar fazer chegar as nossas histórias a tantas pessoas quanto possível, e ao mesmo tempo a tentar construir um público leal e entusiasta". O New York Times escreve que a sua perspetiva tem sido cuidadosa, e que o jornal considera que se trata de "uma experiência que o poderá ajudar a aprender mais sobre subscritores e potenciais subscritores que leem os seus artigos no Facebook". No entanto, não tem intenção de publicar muitos artigos cada semana na plataforma do Facebook. O projeto, chamado Instant Articles, começa com cinco meios de comunicação norte-americanos, o Buzzfeed, o New York Times, a NBC News, a National Geographic e a The Atlantic, e quatro europeus, a BBC News, o The Guardian, a Spiegel Online e o Bild.
O El País relembra que o novo método de incorporação de artigos no Facebook é "muito semelhante" ao usado pelo Facebook para vídeos, quando começaram a atrair os utilizadores para que os carregassem diretamente na plataforma da rede social em vez de os partilhar a partir do Facebook, o que aumenta a quantidade de visualizações dos vídeos" (fonte: DN de Lisboa)
"Não estamos a tentar que o Facebook substitua um jornal ou um programa de rádio de que gosta, de todo", disse ao New York Times o diretor do projeto no Facebook, Chris Cox. "Podemos ser um complemento". Mas alguns dos diretores dos jornais preocupam-se que abdicar da forma como distribuem o seu conteúdo possa colocá-los em risco, e ainda mais dependentes do Facebook. Alguns acreditam que o Facebook se possa tornar o destino principal dos leitores de jornais e que estes possam deixar de ir aos seus sites. James Bennet, diretor da revista The Atlantic, um dos nove meios que participa nesta fase inicial do projeto, preocupa-se com o facto de "abdicar do controlo dos meios de distribuição", mas acrescentou ao New York Times: "Estamos a tentar fazer chegar as nossas histórias a tantas pessoas quanto possível, e ao mesmo tempo a tentar construir um público leal e entusiasta". O New York Times escreve que a sua perspetiva tem sido cuidadosa, e que o jornal considera que se trata de "uma experiência que o poderá ajudar a aprender mais sobre subscritores e potenciais subscritores que leem os seus artigos no Facebook". No entanto, não tem intenção de publicar muitos artigos cada semana na plataforma do Facebook. O projeto, chamado Instant Articles, começa com cinco meios de comunicação norte-americanos, o Buzzfeed, o New York Times, a NBC News, a National Geographic e a The Atlantic, e quatro europeus, a BBC News, o The Guardian, a Spiegel Online e o Bild.
O El País relembra que o novo método de incorporação de artigos no Facebook é "muito semelhante" ao usado pelo Facebook para vídeos, quando começaram a atrair os utilizadores para que os carregassem diretamente na plataforma da rede social em vez de os partilhar a partir do Facebook, o que aumenta a quantidade de visualizações dos vídeos" (fonte: DN de Lisboa)
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