"O número de pessoas empregadas por conta de outrem que ganham menos de 310 euros - um valor inferior ao considerado para medir o limiar de pobreza - aumentou 5% entre o primeiro trimestre deste ano e igual período de 2014. Apesar desta subida nos escalões mais baixos de rendimento, superior ao aumento de 3,6% do universo de trabalhadores por conta de outrem, a remuneração média líquida global dos trabalhadores melhorou 22 euros, sendo agora de 824 euros por mês. O número de pessoas que recebem menos de 310 euros por mês tem, de resto, tido subidas sucessivas desde o segundo trimestre do ano passado, tendo chegado às 151,2 mil pessoas na entrada de 2015. O aumento destas situações ocorreu em simultâneo com o acréscimo do número de desempregados (que na evolução trimestral passou de 698,3 mil pessoas para 712,9 mil ) e o recuo da população empregada, com os dados do INE a darem conta da perda de 14,5 mil empregos. Nos restantes patamares de rendimento registam-se igualmente subidas homólogas , havendo, no entanto, a registar duas exceções: os salários líquidos entre os 310 e os 600 euros perderam cerca de 15 mil pessoas e os empregos que pagam mais de 3 mil euros perderam mais de 4 mil.
Tudo isto fez com que o rendimento médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem tivesse subido para os 824 euros no primeiro trimestre deste ano. São mais mais seis euros do que no final o ano passado. Os dados do INE revelam ainda que do lado do desemprego se observou uma subida de 29,2% entre os que estão sem trabalho há mais de 12 meses. Já os que procuram emprego há mais de 25 meses (e que mais próximos de esgotar o subsídio de desemprego) diminuirão na evolução trimestral. Aos 712,9 mil desempregados oficiais há ainda a somar os inativos que procuram emprego mas não estão disponíveis e os que não procuram mas estão disponíveis, o que faz aumentar para 993 mil o universo de pessoas afastadas do mercado de trabalho" (fonte: Dinheiro Vivo)
Tudo isto fez com que o rendimento médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem tivesse subido para os 824 euros no primeiro trimestre deste ano. São mais mais seis euros do que no final o ano passado. Os dados do INE revelam ainda que do lado do desemprego se observou uma subida de 29,2% entre os que estão sem trabalho há mais de 12 meses. Já os que procuram emprego há mais de 25 meses (e que mais próximos de esgotar o subsídio de desemprego) diminuirão na evolução trimestral. Aos 712,9 mil desempregados oficiais há ainda a somar os inativos que procuram emprego mas não estão disponíveis e os que não procuram mas estão disponíveis, o que faz aumentar para 993 mil o universo de pessoas afastadas do mercado de trabalho" (fonte: Dinheiro Vivo)
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